quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Mirella Faz Arte: Obrigada!

Não sei quais são as dificuldades, mas tenho certeza absoluta que essas transposições de barreira te fizeram muito bem. Estou lendo atento às suas postagens e adorando! Você escreve muito bem!


Mirella Faz Arte: Obrigada!: Hoje eu não venho dividir nada que eu tenha criado ou feito. Muito menos venho antecipar uma ideia revolucionária. Hoje é dia de dividir fe...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Todos os textos de "Jornalismo Cultural" indicados pelo professor Valdir Baptista, inclusive os da aula de sábado, 06.08.11

Argumento, Cultura, Crítica e Literatura de Resistência  - Débora Cota
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Leia: http://pt.scribd.com/doc/62159111/Argumento-Cultura-Critica-e-Literatura-de-Resistencia-Debora-Cota

Hiroshima, Mon Amour Visto por Paulo Emílio Salles Gomes - Alessandra Brum
Baixe: http://www.megaupload.com/?d=Q08BYTAR
Leia: http://pt.scribd.com/doc/62159198

Jornalismo e Cinema no Brasil - Valdir Baptista
Baixe: http://www.megaupload.com/?d=6G2TMR4I
Leia: http://pt.scribd.com/doc/62159207

O cinema de não-ficção na Argentina e no Brasil - Alfredo Dias D’Almeida
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Leia: http://pt.scribd.com/doc/62159219

Roberto Schwarz - Nacional por Subtração
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Leia: http://pt.scribd.com/doc/62159191


E, neste post, todos os textos passados por ele, que já foram publicados no blog:


Textos passados pelo professor Valdir Baptista na aula do dia 11/06, gentilmente escaneado e enviado pela amiga SOLANGE BORGES <- Para acessar o blog dela, basta clicar no link. 

A MENTE ICONOCLASTA - RUY CASTRO
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A REVOLUÇÃO SERÁ TUITADA - ANDRÉAS MULLER
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DEMOLIDOR DE CERTEZAS SOBRE PAULO FRANCIS
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INTRODUÇÃO - ALEXEI BUENO
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O LIVRO DOS INSULTOS
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POLÊMICAS +
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Textos passados pelo professor Valdir Baptista na aula do dia 04/06, gentilmente escaneado e enviado pela amiga SOLANGE BORGES <- Para acessar o blog dela, basta clicar no link. 


A ARTE DA CRÔNICA (MACHADO DE ASSIS, JOÃO DO RIO, MÁRIO DE ANDRADE)
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http://pt.scribd.com/doc/57923383/A-Arte-Da-Crnica


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A VIDA AO RÉS-DO-CHÃO - ANTONIO CANDIDO


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Apostila - Jornalismo Cultural

Gentilmente/bravamente escaneado pela super SOLANGE SÓLON BORGES,que espera por bombons suíços. Contribuições no sábado.
Att.
Helder - ;-)


ANOTAÇÕES SOBRE JORNALISMO CULTURAL - MATINAS SUZUKI
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ARTUR XEXÉO


COMO VER UM FILME
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CONVERSAS SOBRE RESENHAS
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IMPRENSA AO VIVO


JORNALISMO CULTURAL - MARCELO COELHO



LITERATURAS BATE-BOCA

O FIM ANUNCIADO

PUBLICAÇÕES DO SESC


Jornalismo Cultural

Texto gentilmente escaneado e enviado por Carol Baggio.


"Jornalismo Cultural", publicado pelo jornalista Marcelo Coelho em outubro de 1999 na revista Cult. E, abaixo, a entrevista que fiz com ele em novembro de 2007.


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http://pt.scribd.com/doc/55537003/Texto-Marcelo-Coelho-Aula-Valdir-Baptista


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Entrevista
http://www.jornaldaorla.com.br/materia-integra.asp?noticia=1690

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Textos Sobre Polêmicas

Textos passados pelo professor Valdir Baptista na aula do dia 11/06, gentilmente escaneado e enviado pela amiga SOLANGE BORGES <- Para acessar o blog dela, basta clicar no link. 

A MENTE ICONOCLASTA - RUY CASTRO
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A REVOLUÇÃO SERÁ TUITADA - ANDRÉAS MULLER
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quarta-feira, 15 de junho de 2011

A arte da crônica e outros textos

Textos passados pelo professor Valdir Baptista na aula do dia 04/06, gentilmente escaneado e enviado pela amiga SOLANGE BORGES <- Para acessar o blog dela, basta clicar no link. 


A ARTE DA CRÔNICA (MACHADO DE ASSIS, JOÃO DO RIO, MÁRIO DE ANDRADE)
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http://pt.scribd.com/doc/57923383/A-Arte-Da-Crnica


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A VIDA AO RÉS-DO-CHÃO - ANTONIO CANDIDO


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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Palestra com Jaime Abello, diretor e co-fundador da Fundação Novo Jornalismo Ibero-Americano‏





Jaime Abello Banfi (Colômbia) é diretor e co-fundador da Fundação Novo Jornalismo IberoAmericano, criada em 1994 por iniciativa de Gabriel García Márquez com a missão de trabalhar pela qualidade do jornalismo, a formação de jornalistas e sua contribuição com os processos de democracia e desenvolvimento dos países ibero-americanos e do Caribe.Abello virá ao Brasil para participar do Encontro NCI fala em Português, realizado pelo CCE_SP em conjunto com a Associação das Televisões Educativas e Culturais Ibero-Americanas (ATEI), TV Cultura, Associação das Empresas de Radiofusão Pública, Educacional e Cultural (ABEPEC) e Programa de Televisão Educativa e Cultural Ibero-Americana (TEIb). Aproveitando a oportunidade, ele ministrará também uma palestra aberta com o tema Jornalismo e Televisão, voltada principalmente a estudantes e profissionais das áreas de jornalismo, comunicação, cultura, educação e ciências humanas em geral.

Organização CCE_SP, TV Cultura e ATEI

Data 3 jun | Horário 19h30 | Local CCE_SP. Av Angélica, 1091 - Higienópolis, São Paulo SP | Inscrições http://ww2.ccebrasil.org.br/inscricoes/palestra-com-jaime-abello

 

Armando Silva Imaginários urbanos Latino-americanos


O Instituto Cervantes apresenta
 dentro do seu programa “Aires de Familia” a:

Armando Silva
 Imaginários urbanos Latino-americanos

Armando Silva é PhD. em Literatura Comparada na Universidade da Califórnia. É autor de quinze livros entre os quais estão Imaginarios urbanos (1992) e Álbum de familia (1998), obras de grande impacto intelectual e acadêmico em diversos países e que foram traduzidas para várias línguas. Durante sua carreira de pesquisador e criador recebeu reconhecimentos de várias universidades e entidades como UNESCO, Associação de Ex-alunos das Universidades da Califórnia e Documenta, na Alemanha. É professor da Universidade Nacional da Colômbia

Imaginários urbanos e cidade

08/06, 19:30

Auditório do Instituto Cervantes

 

 

- Como se constroem os imaginários urbanos dominantes no começo do século XXI na Ibero-américa? O imaginário de vizinhos:  amores e ódios entre fronteiras, os limites imaginados, os medos urbanos, os desejos dos cidadãos
- O outro como motivo urbano. Como o resto da América Latina imagina São Paulo? E Buenos Aires? México? Bogotá? Lima e Quito? Santiago? A fronteira imaginada e desejada.

Esta conversa aberta acontecerá ao mesmo tempo em que serão projetadas imagens de atitudes cidadãs nas quais ficções coletivas estabelecem modos de percepção. No intervalo serão apresentados sons das cidades (trânsito, narração esportiva – como a narração de um gol em Buenos Aires – ou vozes de propagandas e sons de rádios indígenas no México)  e clipes sobre como são construídas personalidades urbanas em: Tijuana (México) e La Paz (Bolívia).

 

Imaginários urbanos e Arte pública

09/06, 19:30hrs

Auditório do Instituto Cervantes

 

-       “Ecologias estéticas”. O desenvolvimento de uma arte que abandona o objeto e se concentra nos significados. A arte de hoje não depende de substâncias, mas sim de origens em estéticas locais. Isto paralelamente ao desenvolvimento de uma  formação dos urbanismos cidadãos.
-       Ideia da contemporaneidade: mais que arte estética; mais que cidade, urbanismos cidadãos…”.  ( do meu próximo livro: grafiti y arte público)
-       Linha de coincidência sobre o mesmo objeto: da arte dos artistas aos imaginários dos cidadãos, dominados pela estética e pelo fantasma urbano.

Este bate-papo aberto será acompanhado por projeções de grafiti de todo o mundo, arte urbana e arte pública e serão apresentados critérios (visuais, plásticos, cognitivos) para distinguir os 3 sub-gêneros urbanos. Porque o grafiti não é arte pública, mas se inspira em todos os formatos dela (físicos, virtuais…) e assim repete algumas estratégias grafiteiras.

Serviço:

Armando Silva
Imaginário urbanos

08/06 às 19h30
Imaginários urbanos e Cidade
09/06 às 19h30
Imaginários urbanos e arte pública

Auditório do Instituto Cervantes
Av. Paulista, 2439 – térreo
Metrô Consolação
Tel. 11 3897-9609
Gratuito

site – www.spcervantes2011.info


Seminário István Mészáros‏

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mesa redonda com mestres do jornalismo discute o ofício de escrever

Por Pedro Martins

Os jornalistas Audálio Dantas, Caco Barcelos e Claudiney Ferreira, juntos ao cartunista Mauricio de Souza, fizeram nesta quarta-feira (25) um bate-papo sobre questões relacionadas ao processo matriz do jornalismo: a escrita. Em uma mesa redonda inserida dentro da programação do Congresso Mega Brasil de Comunicação 2011, os quatro tocaram em vários pontos que dizem respeito ao universo da produção textual da profissão.

Um dos pontos foi o novo jornalismo. Para Dantas essa escola não nasceu nos EUA, como se costuma dizer, pois antes de lá países como o Brasil já registravam manifestações que aproximavam jornalismo e literatura. Dois mundos que, para o antigo repórter da extinta Realidade, são diferentes, mas podem perfeitamente dialogar entre si.

Diálogo que na visão de Maurício de Souza faz parte do dia a dia do jornalista. “A redação é o berçário dos escritores”, pontuou. Apesar de ser renomado como desenhista, o criador da Turma da Mônica, que trabalhou na redação da Folha de S. Paulo no início de carreira, disse que sempre se considerou “mais um escritor do que um desenhista”. Para ele, a redação é um excelente lugar para aprender a arte da concisão textual.

Souza foi nomeado recentemente membro da Academia Brasileira de Letras. Diante do compromisso, disse que não está assustado. Pelo contrário: “o que tem me dado mais prazer ultimamente é escrever, que é uma forma de criar imagens com palavras”.

Caco Barcelos, autor de livros-reportagem como “Rota 66” e “Abusado”, por sua vez, falou das influências que o levaram a seguir a carreira de jornalista. Dentre elas, os encontros de trovadores que se davam semanalmente em sua cidade natal. “Assim me tornei um contador de histórias”, disse. Quando questionado pelo mediador, o popstar do Profissão Repórter, da Rede Globo, afirmou que não tem em vista a produção de textos de ficção.

Se referindo a uma peça de teatro que escreveu recentemente, brincou dizendo que o empreendimento não foi bem sucedido. A história, baseada em fatos reais, girava em torno de um traficante carioca chamado Osama, que planejava montar uma quadrilha de homens-bomba para matar as mães dos burgueses do Leblon (RJ). “Entrevistei 200 traficantes durante o processo para a escrita do Abusado e todos me falavam que não conseguiam ver a mãe, que trabalhava durante toda a semana como empregada doméstica, chegando tarde e saindo muito cedo”, explicou. A partir desses relatos, surgiu a ideia para a trama, contou.

Sobre a arte de escrever um livro, o mediador Claudiney Ferreira questionou aos participantes da mesa o que era mais difícil: começar ou terminar uma história. Barcelos disse que todo o processo “é muito difícil, bastante sofrido”. Souza e Dantas concordaram dizendo que a conclusão é a parte mais complicada. O ex-repórter de Realidade fez o público rir ao contar que está há meses tentando finalizar sua última obra, que se estende pelos últimos quatro anos. Trata-se do livro “A 2º Guerra de Vlado Herzog”, que ele promete entregar para a editora ainda esse ano, com documentos oficiais do governo tratando do assassinato do jornalista por agentes da ditadura militar (1964-1985).   

Comunicação Corporativa
O Mega Brasil deve reunir 40 palestrantes até o final dessa semana, em torno do tema central O Brasil Sustentável e as Novas Fronteiras Digitais e Sociais da Comunicação Corporativa. O evento acontece no Centro de Convenções Rebouças.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Achei a trilha de "Vida e morte de Andy Warhol"... ou "Superstar: The Life and Times of Andy Warhol"

Soundtracks forVida e Morte de Andy Warhol (1990More at IMDbPro »Superstar: The Life and Times of Andy Warhol (original title)

Please note that songs listed here (and in the movie credits) cannot always be found on CD soundtracks. Please check CD track details for confirmation.

  • "Heart of Glass"
    Performed by Blondie
    Written by Deborah Harry and Chris Stein
    Courtesy of Chrysalis Records, Inc.

  • "Wow"
    Written and Performed by Kate Bush
    Courtesy of EMI Records, a division of Capitol Records, Inc.
    by arrangement with CEMA Special Markets

  • "Tchaikovsky Piano Concerto No. 1"
    Performed by Pascal Devoyon with The Philharmonia Orchestra
    Courtesy of Erato Disques
    by arrangement with Warner Special Products

  • "Manhattan"
    Performed by Bobby Short
    Written by Richard Rodgers and Lorenz Hart
    Courtesy of Atlantic Recording Corp.
    by arrangement with Warner Special Products

  • "Cherry Pink and Apple Blossom White"
    Performed by Perez Prado and His Orchestra
    Written by Mack David, Jacques La Rue, Louiguy
    Courtesy of RCA Records

  • "You Keep Me Hangin' On"
    Performed by Vanilla Fudge
    Written by Holland-Dozier-Holland
    Courtesy of Atco records
    by arrangement with Warner Special Products

  • "Libiamo, libiamo"
    from La Traviata
    Performed by Anna Moffo and Richard Tucker
    Courtesy of RCA Red Seal a division of BMG Classics

  • "These Days"
    Performed by Nico
    Written by Jackson Browne
    Courtesy of Polygram Special Products a division of Polygram Records, Inc.

  • "Dear Mr. Fantasy"
    Performed by Traffic
    Written by Steve Winwood, Chris Wood, James Capaldi
    Courtesy of Island Records, Ltd. a division of Polygram, Inc.

  • "Money"
    Performed by Pink Floyd
    Written by Roger Waters
    Published by Hampshire House Publishing Corp. and Pink Floyd Music Publishers, Ltd.
    Courtesy of Capitol Records
    by arrangement with CEMA Special Markets

  • "Last Dance"
    Performed by Donna Summer
    Written by Paul Jabara
    Courtesy of PolyGram Special Products a division of PolyGram Records, Inc.

  • "Rain"
    Written and Performed by Bob James
    Courtesy of Warner Bros. Records Inc.
    by arrangement with Warner Special Products

  • "Negative Love"
    by John Adams
    San Francisco Symphony Orchestra and Chorus
    Edo De Waarf, Conductor
    Courtesy of ECM Records

  • "Watching the Wheels Turn"
    Written and Performed by John Lennon
    Courtesy of EMI Records, a division of Capitol Records, Inc.
    by arrangement with CEMA Special Markets

  • "If Not For You"
    Written and Performed by Bob Dylan
    Courtesy of CBS Records, Music Licensing Department

Jornalismo Cultural

Texto gentilmente escaneado e enviado por Carol Baggio.


"Jornalismo Cultural", publicado pelo jornalista Marcelo Coelho em outubro de 1999 na revista Cult. E, abaixo, a entrevista que fiz com ele em novembro de 2007.


Leia pelo Scribd
http://pt.scribd.com/doc/55537003/Texto-Marcelo-Coelho-Aula-Valdir-Baptista


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Entrevista
http://www.jornaldaorla.com.br/materia-integra.asp?noticia=1690







O jornalista MARCELO COELHO esteve em Santos (Realejo Livros) para lançar, dentro do projetoTerceiras Terças- parceria entreSesc Santos e livraria Realejo -, seu mais recente livro, Tempo Medido(Publifolha), que reúne suas 101 melhores crônicas publicadas na Folha de S. Paulo entre 1998 e 2007. Tranqüilo, falou com fluência sobre suas idéias, seus valores e, como é, para ele, a melhor maneira de expressar o que acontece no dia-a-dia e nas artes.



O que o público pode esperar de seu novo livro?
As crônicas desse livro são um apanhado geral de dez anos e retratam costumes da vida cotidiana, a novos hábitos de consumo, política dos anos FHC e da subida do PT ao poder, além da retomada do cinema nacional. Acabam sendo um testemunho da época de um ponto de vista muito subjetivo.


Que critério você usou para eleger suas 101 melhores crônicas?
Foram priorizadas as crônicas que resistem ao tempo, mesmo que escritas a partir de um assunto da atualidade, ligadas ao cotidiano, ou simplesmente de acontecimentos políticos não muito datados, mas que mereceram destaque pelo fato em si.


Que tratamento que os cadernos de cultura dão às artes em geral?
As editorias de cultura passam por problemas sérios de espaço, o que vem ocasionando uma cobertura jornalística falha. São muitas estréias por mês, que ficam sem acompanhamento. Além disso, cadernos de cultura se dispersaram nos assuntos lazer, culinária, coluna social. As escolhas para cobrir um evento são deliberadas, o que dá a impressão de que as coisas vão meio por acaso.


Em comparação a outras editorias, a arte é desprestigiada?
A manchete sempre será priorizada. Por este ponto de vista, sim.


O que é, para você, escrever crônicas?
Escrever é prática. Procuro por um ponto de vista particular, mesmo nos assuntos em que todos comentam, como no artigo que escrevi sobre o documentário Ônibus 174 (de José Padilha, diretor de Tropa de Elite), em que falei sobre o vocabulário dos entrevistados.


Como você avalia, hoje, a produção cultural brasileira?
Na grande produção cultural brasileira, feita a partir da Semana de 22, havia praticamente a preocupação de definir a especificidade dos problemas e características brasileiras. Aos poucos, esse regionalismo foi desaparecendo e começou a se pensar na cultura com o forma de entender problemas particulares, em detrimento do documentarismo que era produzido antes. Não chega a ser ruim, mas é insuficiente, já que é um reflexo da globalização que tira a autenticidade do que está sendo feito. A presença do Brasil nas artes plásticas é algo que merece destaque, mas não vem sendo acompanhado, e na literatura brasileira, que está presa a fórmulas, falta alguma coisa.