segunda-feira, 31 de maio de 2010

Transparências Dennis - Mídia Radical / Capítulos 1 e 2

Aula 22 de maio

CULTURA POPULAR, AUDIÊNCIAS E MÍDIA RADICAL

Aula 29 de maio

PODER, HEGEMONIA E RESISTÊNCIA

Fui-me embora, por Vanessa Macedo

Em menos de seis horas percorri o primeiro caminho para chegar até aqui. Entre as nuvens mal senti os 2935 quilômetros de distância entre São Paulo e Belém do Pará (sim, eu chequei no Google). Na verdade foi tudo tão rápido que nem deu pra sentir muita coisa. “Mãe, passei.” “Compra já a tua passagem enquanto eu arrumo tua bagagem”. Em tempo recorde as malas estavam prontas, dentro delas roupas dobradas e lembranças amarrotadas de um passado de 23 anos.

O kit vida nova veio completo, inclusive com um pacote novo de preocupações. É, porque sempre tem algo incomodando o ser humano, o que mudam são os objetos da insatisfação. As velhas expectativas profissionais, acadêmicas e pessoais triplicaram. Justiça com as proporções da nova cidade.

Fator agravante é aquela palavrinha que inexplicavelmente não tem correspondente em outro idioma. Saudade. Da família, do namorado, do almoço pronto na hora, de andar na cidade sem precisar pedir informação e consequentemente não se perder ao descobrir que foi enganada por um cobrador de ônibus.

Saí da pacatacaótica Belém para a caóticalíquidapósmoderna São Paulo. Sinto-me no olho do furacão, rodeada por todas as oportunidades e problemas que um lugar pode oferecer. Como disse nossa colega Lígia – amiga transportada do jardim de infância diretamente para a megalópole-, é hora de desafios. Na minha assustadora e fascinante Pasárgada, onde a existência é aventura.

Uma andarilha paraense, por Lígia Bernar

Gosto de desafios. Desafio, no sentido de não ter medo de arriscar, de inovar, de começar uma nova vida. E isso acontece comigo, sempre que não me sinto parte de algo, quando não estou mais satisfeita com o rumo que a minha vida está tomando. E foi pensando nisso, que resolvi, largar trabalho, amigos e família para tentar uma nova vida aqui na cidade grande, essa megalópole que assusta e encanta ao mesmo tempo.

Sou de Belém do Pará, nascida e criada às margens do rio Guamá. Para muitos, quando falo que sou de Belém, (minhas conterrâneas e colegas de classe, podem concordar ou discordar), as pessoas se espantam, “Nossa, é longe né?” Me sinto quase, uma extraterreste recém chegada à Terra. Mas como todo bom paraense e já sabemos do desconhecimento da maioria das pessoas sobre como é a região Norte do país, até porque os governantes das bandas de lá não ajudam muito, para que o restante do país saiba que existimos. E respondo, “Sim, sou de lá, a terra das mangueiras e do calor infernal”, nunca falo sobre o Calypso, não considero um bom motivo para se orgulhar (gosto é gosto, mas eu prefiro omitir essa informação, se me permitem).

Durante toda minha vida escolar sonhava em prestar vestibular em São Paulo. Tive sempre uma boa relação com a cidade. Meu pai nasceu aqui, em São Paulo. E como apaixonado que é, sempre me contava das lembranças felizes que ele tinha da infância paulistana. E nas férias de dezembro, sempre passávamos aqui. Mas com os percursos da vida, não consegui prestar vestibular em São Paulo. Só realizei meu sonho quando passei na pós e na Usp. Eu queria ter feito meu curso de jornalismo na Usp. Mas do mesmo modo, me sinto muito realizada por estar aqui e estudando na Universidade de São Paulo.

Quando me mudei para cá, não tinha certeza se passaria na pós ou não, porque o resultado ainda não tinha saído. E isso me angustiou tanto. Porque pensava assim, larguei trabalho, amigos, família, para vir para cá, em busca de maior aprimoramento profissional, cultural e pessoal e além de tudo, uma oportunidade de emprego, para ser mais uma no meio da multidão que procura emprego. Tinha que ter pelo menos a segurança de fazer a pós, caso contrário, minha vinda para cá, não teria sentido algum.

E quando veio o resultado, a ansiedade era tanta, que não conseguia abrir o email. Tive que pedir para minha amiga ver. E depois que ela disse que tinha passado, não acreditava e fui ver o meu nome. E quando o vi, escrito direitinho, fiquei aliviada e muito feliz. Pelo menos, a primeira parte do meu desafio estava cumprida.

A segunda parte está se encaminhando. Mas o melhor mesmo, foi ter conhecido cada um de vocês. Ter reencontrado uma amiga que estudou comigo na 4ª série do Ensino Fundamental que há tempos não via. E saber que essa pós Mídia, informação e cultura, será muito mais que um aprendizado acadêmico, o que todos procuramos. E que só a diversidade de pessoas e conteúdos que encontramos na nossa sala já é uma grande aula, uma aula da vida.

GE - Liberdade de Imprensa - Pedro Martins (colaborações)

Olá, colegas, como estão?

Na última aula, estes que estão copiados na mensagem se reuniram para tentar dar início a estudo (Grupo de Estudo) com o tema liberdade de imprensa. A sugestão veio do próprio professor a partir de comentário sobre possível distorção que a mídia estaria fazendo quando trata da questão. Fora toda uma discussão mais ampla a esse respeito, que caberia perfeitamente no curso que estamos fazendo, no momento atual o Brasil vem protagonizando situações bastante pontuais no âmbito da comunicação vista como peça estratégica para o desenvolvimento do país. Em outras palavras, existe um contexto recente de discussões envolvendo a sociedade civil e o governo em torno do que deve ou não ser feito em termos de política e legislação para aprimorar - ou conservar - as formas variadas de se fazer comunicação social no país.

Acho que o trabalho que pensamos em nos propor a fazer poderia começar deste ponto, que, sintetizadamente, é a Conferência Nacional de Comunicação. Talvez um primeiro passo fosse levantar maior número de informações possíveis sobre o tema, para traçarmos o cenário.

A seguir, destaquei alguns links que também ilustram com propriedade o que estou dizendo (se o link não funcionar, copiem e colem).

Enfim, é essa a primeiríssima contribuição que achei importante dar. Vamos ver se conseguimos fôlego para dar continuidade a ideia.

Abraços!


http://comunicoikos.blogspot.com/2010/02/o-forum-e-midia-midia-para-o-forum.html

http://www.envolverde.com.br/index.php?materia=75113

http://altamiroborges.blogspot.com/2010_01_01_archive.html

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,entidades-de-imprensa-debatem-autorregulamentacao,547295,0.htm

* * *


Resposta Solange Sólon Borges


Caros,
estou com algumas coisas reunidas para dar um embasamento neste primeiro ponto de partida apontado pelo Pedro.
Casualmente haverá aqui na Fiesp, terça-feira, um dia inteiro de debates sobre Liberdade de Imprensa e já me escalei para cobrir o evento. Este é um ponto.

Outro é o texto Liberdade de Imprensa do barbudo Marx. Outro, a Questão da Imprensa de Barbosa Lima Sobrinho, tenho ambos e acho que pode contribuir de alguma maneira.

Da mesma forma, segue um texto sobre controle (social), fora do contexto da imprensa, pra refletir...

Augusto Eduardo de Souza Rossini (mestre em Direito), promotor criminal ao atuar no Júri de Santo Amaro, citou o caso do Jardim Ângela (Zona Sul), onde, em um bairro, foi registrada a média de 38 homicídios em um mês no ano de 1995. “Resolvemos trabalhar em rede, com a educação, pois foi constatado que 2/3 das vítimas tinham altas concentrações de álcool no sangue. Com a Polícia Militar, verificou-se que os crimes ocorriam num raio de cem metros de um bar da região.
Começamos, então, a combater o alcoolismo, inclusive com os bares fechando às 22h. Houve uma redução de 80% dos homicídios em alguns pontos”.
Ele aponta, como um dos problemas contemporâneos a ser enfrentado, a educação e o controle. “Hoje a criança e o adolescente são terceirizados: para a babá, para a escola, para o colégio, para a internet e para o traficante aí ela/ele comete um crime...” e comenta um caso: no tribunal, um dia uma mãe desabafou para o filho, já ladrão e dependente do crack, “mas eu te dei tudo!” e ele respondeu: “você não me deu limite”.


Que tal fazer sugestões respondendo no tópico?

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Midia Radical - Capítulo 2

MÍDIA RADICAL - CAPÍTULO 2: PODER, HEGEMONIA E RESISTÊNCIA


* Gentilmente enviado pelos colegas Regivaldo Alves Queiroz e Carol Baggio.

Mensagem do professor Silas Nogueira

Caros
Estou gostando muito do blog e do correio eletrônico... Criatividade, sinceridades, amizades e uma certa poesia nas palavras escritas...que bom. Não disse que todos brilham em seus fazeres, pensares e tralhares (talheres tbem, claro)?

Se cultivar, o que é bom nasce, brota e inunda aula, casa, rua, praça, cidade, mundo...
abraço a todos
Silas

"Me ajuda?", por Bárbara Bruna Barbosa

Depois de uma noite mal dormida, acordei cedo no sábado para ir até a Cidade Universitária, em São Paulo, fazer a prova que vai garantir - ou não - minha entrada para uma pós na ECA. Nunca tinha ido para lá de trem e estava tão preocupada em dar mais uma lida nos livros indicados na bibliografia para a redação que fui meio sem pensar, planejar.

Como de costume, estava com pouco dinheiro em casa por causa da mania de só usar cartão. Isso já me deixou em maus lençóis antes, mas desta vez viria a ser pior. Enfim, peguei a bolsa, joguei um clube social dentro dela, a carteira, o celular, um fone de ouvido, os livros, o óculos de sol, o dinheiro da passagem e lá fui eu.

Quando o trem chegou no Brás, onde eu deveria descer, estava tão focada na minha leitura que decidi ir até a estação Vila Madalena para fazer a tal da Ponte Orca. O problema é que não tem Ponte Orca no sábado. E eu nem me liguei disso, óbvio. Quando cheguei na Vila Madalena, passei a catraca e só na rua descobri que não tinha a tal da van. Decidi, então, voltar para a estação Clínicas, onde pegaria um ônibus circular até a USP. E assim o fiz. Nessa, meu dinheiro que estava contado para a passagem - o almoço seria com cartão - foi embora.

Obviamente nem me preocupei, pois tinha certeza que na USP teria banco e era só sacar um pouco mais de money para a volta. A tal Cidade Universitária, como devem saber, é gigantesca e estava um puta calor. Eu estava com uma linda sapatilha prateada da Melissa, ou seja: de plástico. Resultado? Andei que nem loca para achar a sala onde seria a tal prova e ganhei uma bolha no dedinho.

Até aí, OK.

Sai da prova, que era apenas uma dissertação, com a cabeça a mil. Por mais que eu estivesse preparada, prova é sempre prova e deu para dar uma estressada. Nesta hora eu também já estava azul de fome. Para minha alegria, avistei dezenas de bancos e corri para a agência do BB. Comecei a revirar a bolsa e não encontrava o cartão em lugar algum. Não estava na carteira. Nem fiquei muito preocupada, porque logo lembrei que tinha saído na noite anterior sem minha bolsa, apenas com o cartão de crédito dentro da carteira de motorista. Ficou claro: esqueci de voltar a duplinha na minha bolsa e estava ali, em um lugar completamente longe da minha casa, sem um tostão no bolso. Pelo menos eu tinha um clube social.

Tentei manter a calma e achar uma solução. Havia dois caras no banco. Enquanto eu pensava, um foi embora. Comecei a pensar rápido então, antes que o outro também fosse e, num impulso, me aproximei dele com cara de dó e soltei:"desculpa ir te abordando assim, mas acabei de ver que estou sem meu cartão, não sei se perdi ou o quê, e estou sem dinheiro para voltar para casa. Você me ajuda?!"

Ele, meio rindo, meio incrédulo, disse: "Ajudo, espera só eu terminar aqui que te ajudo". Para ser sincera nem reparei se ele tinha cara de maníaco ou algo assim, eu SÓ queria voltar para casa.

Ufa! Estava salva. E não era só isso. Ele terminou o que estava fazendo e perguntou se eu voltaria para a casa de trem. Eu disse que sim, que estava indo para Mogi das Cruzes e ele sorriu surpreso para dizer em seguida: "não acredito. Também estou indo para lá, sou de lá".

E são em momentos como este que eu penso: tem coisas que só acontecem comigo... se eu conto, ninguém acredita!

DA SÉRIE "Sobre os caminhos percorridos", por Alessandra Possebon

escrever sobre um caminho para chegar às pessoas que dividirei parte de minha existência, de experiências, canseiras de viagem,gostos e desgostos

o desafio é instigante, poderia ser um poema, uma história, algo engraçado; mas no momento as ideias se confudem, há muito o que fazer, o que pensar, o que ser e uma imensidão de dúvidas invadem a alma

esse curso representa um retorno e um fortalecimento de um sonho que começou no primeiro ano da graduação, onde percebi uma paixão pelos personagens, esses que constroem o cotidiano, quando fui em um assentamento pela primeira vez e vi o quanto há para se descobrir em um país de diversidades tão grande

não há experiência melhor do que perceber o que se ama fazer, os anos de faculdade, de estágios, os amigos que carrego até hoje, todas as vivências mostraram um caminho a trilhar, um caminho que tem ficado cada vez mais claro

há as dificuldades, os erros, as dores da minha ansiedade, mas acima de tudo há um desejo de conhecer nos livros, nas conversas e nos olhares, de aprender a ser mais humana, a ver as pessoas dentro de uma incrivel e complexa teia de relações

é através dessa teia que comecei esse curso, inesperado dentro dos meus planos, mas que tem sido um abraço aos tantos receios diante da vida não só a acadêmica, mas essa que é um presente e envolve tantas escolhas e possibilidades

Última semana para se inscrever na discussão sobre a liberdade de imprensa

III Fórum Liberdade de Imprensa & Democracia será realizado em 1º de junho pela Imprensa Editorial, em São Paulo. Participação gratuita

Pelo terceiro ano consecutivo, a Imprensa Editorial realiza o Fórum Liberdade de Imprensa & Democracia, um espaço plural e aberto para o debate sobre a importância da liberdade de imprensa como garantia aos regimes democráticos.

O III Fórum Liberdade de Imprensa & Democracia será realizado em 1º de junho pela Imprensa Editorial, no Teatro do Sesi São Paulo, das 9h30 às 18h. O prazo para se inscrever é até 30 de maio.

O objetivo do evento é estimular um diálogo entre profissionais, entidades de representação, professores, estudantes de comunicação e sociedade civil acerca da liberdade de imprensa no Brasil, na América Latina e no mundo.

Entre as presenças confirmadas estão Eleno Mendonça (DPZ Propaganda) e Ricardo Viveiros (Fiesp) que já iniciaram a discussão, abordando os desafios da liberdade de imprensa e sua importância para a garantia da democracia.

Eleno Mendonça, diretor de comunicação e relações governamentais da DPZ Propaganda, afirma que “a liberdade de imprensa é fundamental para a criação de uma sociedade verdadeiramente justa, para a formação da chamada economia de mercado e para a manutenção do estado de direito”. E comenta que o seu desafio é institucional e financeiro, “na medida em que os governos criam dependências econômicas com os veículos de menor porte”.

Ricardo Viveiros, jornalista-chefe da assessoria de comunicação corporativa do sistema Fiesp, também associa a liberdade de imprensa à garantia da democracia e ressalta a importância desta estar sempre na pauta da sociedade.

“Sem imprensa livre, não acontece a informação e as pessoas se distanciam dos fatos, ficando apenas com as versões. É nesse momento nublado que os oportunistas cometem seus ataques contra os direitos de todos".

Saiba mais e inscreva-se no site do evento.

Serviço:
III Fórum Liberdade de Imprensa & Democracia
Local: Centro Cultural Fiesp - Ruth Cardoso
Teatro do Sesi - São Paulo
Av. Paulista, 1313 - Cerqueira César
Realização: Imprensa Editorial
Data: 1º de junho de 2010

CANTEIROS, por Solange Sólon Borges

"Envelhecer como se já tivesse amado"
(Clarice Lispector)


Há dias de Sol tão forte que me abro inteira — feito cortinas —, assim as perdas queimam e secam as cicatrizes. Quero violetas com flores porque o trabalho de cura é só meu.

Não aceito migalhas, sou terra a ser regada. Meu coração alerta que a alma necessita de canteiros: para que se torne plena, reflita luz e as flores invadam meu sono audaz. Vou plantar guelfos e duendes sorridentes nos jardins para que não haja mais martírios. Gerânios fresquíssimos nascem.

Amor é plenitude e nunca subtrai: não há nome para determinadas dores expostas. Há a posse muda, porque não concordo que seus contornos visitem outras existências. Não existem regras, são as razões do meu bem-querer, pois cavalos alados de amores pateiam velozes dentro de mim, espantando lobos que cerceiam meus sonhos, projetando sombras no porão.

Quando respirei intensa pela primeira vez não havia trincadura e a terra se encharcou em demasia. É preciso secá-la, preparar o campo, cuidar do banho, cobrir-me de luz e me sentir belíssima, tornando a alma macia para que ao ouvir os meus gemidos não os tome como dores precipitadas, mas os entenda como arrulhos de prazer atroz.

Tenho vontade de delicadezas em dias ensolarados — fazer dobraduras, comer doces, visitar casas com vitrais coloridos, ver crianças brincando —, coração em encanto. Alinhavos do cotidiano.

Quando irei florescer de novo? Fico nesse torpor que passa internamente e que não é sopro, nem vírgula, nem êxtase. Quero conquistar permanência... Onde a nossa casa ancorada no tempo? Até onde posso mergulhar em minha profundidade?

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Lista - Mídia Independente

O professor Silas Nogueira, na aula de sábado, 22 de maio, passou uma lista de Mídias Independentes. Vale a pena conferir.

LISTA - MÍDIA INDEPENDENTE

* Arquivo gentilmente enviado pela colega Alessandra Possebon, que mantém o Unir Palavras, um blog imperdível, que está favoritado em nossa lista.

ESPM-RJ E GLOBO UNIVERSIDADE DEBATEM O NASCIMENTO DO HUMANO, A COMUNICAÇÃO E A CULTURA NA SEGUNDA EDIÇÃO DO “NÓS DIGITAIS”

Rio de Janeiro, maio de 2010 - Toda última segunda-feira de cada mês, a ESPM-RJ, por meio do Pan Media Lab, e o Globo Universidade oferecem ao público, gratuitamente, o Projeto "Nós Digitais": uma oportunidade de debater as transformações e os futuros possíveis da comunicação e do ser humano. Trata-se de uma série de encontros que, alinhando palestras e debates com peças interativas e performances, reflete sobre as transformações da sociedade e da comunicação, desde o aparecimento da vida até o surgimento das mídias digitais, em busca de um melhor entendimento do mundo contemporâneo e dos seus possíveis desdobramentos.

O segundo encontro da série será realizado no dia 31 de maio, às 19h, no Oi Casa Grande. Com o tema “O nascimento do Humano – Comunicação e Cultura”, terá como palestrante o biólogo e neurocientista, diretor adjunto de pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Stevens Rehen. Os mediadores da palestra serão os curadores do evento: o professor de estudos de mídias e comunicação da ESPM-RJ, Vinicius Andrade Pereira, o físico Luiz Alberto de Oliveira e o músico e escritor Fausto Fawcett.

Em torno do tema central do encontro, os tópicos mais relevantes a serem abordados são: a especificidade do humano; as sociedades orais; as fases da evolução da fala; o nascimento da função simbólica; a revolução Neolítica e a sedentarização da espécie; os processos de significação e os suportes para a memória e Natureza X Cultura. Como em todos os eventos, o encontro se encerra com uma performance poética/musical do Fausto Fawcett e do grupo Simbiotecnoise, que tem como proposta sintetizar de modo lúdico o tema debatido.


Saiba mais sobre o Nós Digitais -
Por meio de um percurso reflexivo, que vai do aparecimento da vida à cibercultura, a proposta da série Nós Digitais é retomar algumas teorias do campo da comunicação e de campos afins, re-avaliando a importância e o legado destas teorias para o enfrentamento das questões que envolvem o humano e as novas tecnologias da comunicação. Para isso, os encontros da série - sempre às últimas segundas-feiras do mês(de abril à novembro, com exceção de julho) propõem uma dinâmica que implica variados recursos e linguagens, como vídeos, palestras, debates, performances, instalações multi-plataformas e interativa, como meios para potencializar o pensamento e a reflexão sobre cada um dos temas debatidos.

SERVIÇO:
“Nós Digitais”, com Stevens Rehen, biólogo e neurocientista, diretor adjunto de pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ.
Data e horário: 31 de maio, às 19h
Local: Oi Casa Grande - Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, Leblon, Rio de Janeiro
Entrada franca mediante inscrições no site www.espm.br
Mais informações pelo telefone (21) 2216-2002
Concepção e Coordenação: Vinícius Andrade Pereira

terça-feira, 25 de maio de 2010

LIVRO MOSTRA TRAJETÓRIA DE SETE JORNALISTAS NA DEFESA DOS DIREITOS DA COMUNICAÇÃO

A Comissão Especial que vai proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição 386/09, conhecida como a PEC dos Jornalistas poderá ser instalada ainda em maio na Câmara dos Deputados.

Enquanto a categoria se mobiliza pela obrigatoriedade do diploma, os jornalistas José Marques de Melo e Francisco de Assis lançam o livro “Valquírias Midiáticas” (Editora Arte e Ciência), com a luta de sete mulheres ícones na atuação acadêmica do jornalismo.

O livro mostra a trajetória de Adísia Sá, Anamaria Fadul, Cremilda Medina, Lucia Santaella, Maria Immaculada Vassallo de Lopes, Sonia Virgínia Moreira e Zélia Leal Adguirni. O título do livro, Valquírias Midiáticas, remete à primeira revista feminina do Brasil – Walkyrias –, lançada na década de 1930 pela jornalista-empresária Jenny Pimentel de Borba, época da Constituição de 1934, que garantiu o direito de voto à mulher e que a incentivava a tomar consciência de seu papel de cidadã.

Os sete perfis que compõem o livro são assinados por alunos e ex-alunos do programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo. Além de abordar as incursões das pesquisadoras pelo campo acadêmico, os autores revelam traços de suas vidas pessoais e apontam, também, o trabalho que muitas delas desenvolveram na mídia.

Quem são as Valquírias Midiáticas?
Adísia Sá –
cearense, foi primeira mulher a integrar uma redação de jornal, a Gazeta de Notícias, em 1955. Foi a primeira repórter policial feminina, primeira mulher sindicalizada no estado do Ceará e fundadora do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará.

Anamaria Fadul – pesquisadora da comunicação no Brasil e América Latina, foi presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM) de 1983 a 1985. Analista da qualidade das escolas de Comunicação e o papel da televisão na sociedade brasileira.

Cremilda Medina – portuguesa de nascimento, a jornalista foi uma das pioneiras no curso de jornalismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e teve destaca atuação na mídia paulista - Jornal da Tarde, Tv Bandeirantes, Tv Cultura - e na vida acadêmica na Universidade de S.Paulo.
Lucia Santaella – uma das principais referências nacional e internacional sobre estudos da Semiótica, com atuação de estudos em Tecnologia e Cibercultura pela PUC-SP, foi articulista de artes e literatura do Jornal da Tarde. Suas pesquisas de semiótica integram as tendências em artes tecnológicas.

Maria Immaculata Vassallo de Lopes – acadêmica da USP nos anos 60, estuda a influência das comunicações populares na vida comunitária. Foi presidente da Intercom, de 1995- 1997.

Sonia Virginia Moreira – formada pela Universidade Gama Filho (RJ), atuou na Rádio Jornal do Brasil durante a ditadura. É pesquisadora de comunicação em rádio. Autora do livro – Rádio Nacional- o Brasil em sintonia.

Zélia Leal Adghirni – acadêmica da Universidade de Brasília (UNB), destaca-se pelo estudo do papel do jornalista no contexto do século XXI. Atuou na imprensa marroquina nos anos 80 e trabalhou nas sucursais dos jornais Zero Hora e O Estado de S.Paulo nos anos 90.

A noite de autógrafos acontece dia 26 de maio, às 19h, no Centro de Convenções Rebouças.

Valquírias Midiáticas
Organizadores - José Marques de Melo e Francisco de Assis
335 páginas Preço: R$ 64,00
Editora Arte e Ciência - www.arteciencia.com.br
LANÇAMENTO – CENTRO DE CONVENÇÕES REBOUÇAS
DIA – 26 DE MAIO HORA – 19H

Textos Octávio Ianni - Enigmas da Modernidade Mundo / Teorias da Globalização

ENIGMAS DA MODERNIDADE MUNDO


CIDADE E MODERNIDADE


O PRÍNCIPE ELETRÔNICO


* * *


TEORIAS DA GLOBALIZAÇÃO


A Ocidentalização do Mundo

A Racionalização do Mundo

Modernidade-Mundo


Gentilmente enviados pela nossa colega publicitária e twitteira Giovanna Prata.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Resumão PRODUÇÕES MIDIÁTICAS NA ÁREA DA CULTURA por @giprata

ENTREVISTA COM JOHN DOWNING


ENTREVISTA COM ZYGMUNT BAUMAN

Resumão TEORIA DA CULTURA por @giprata

Nossa colega, e twitteira, Giovana Prata, fez a gentileza de passar arquivos que tem, separados de cada aula. Alguns, já publicados, mas que, por essa organização muito mais dinâmica (seria o poder do toque feminino?) seguem, na íntegra.

MIDIA, INFORMAÇÃO E CULTURAPós1

MÍDIA - Elementos Para Um Conceito


MODERNIDADE - Considerações especiais

O Príncipe Eletrônico - "Teoria da Cultura"


O PRÍNCIPE ELETRÔNICO


Texto solicitado pelo professor Silas Nogueira, na aula de "Teoria da Cultura", gentilmente enviado pela colega (e blogueira) Bruna Lazarini.

Midia Radical / Prefácio e 1º capítulo

Textos solicitados pelo professor Dennis Oliveira, na aula de "Produções Midiáticas na Área da Cultura", gentilmente enviado pela colega (e blogueira) Bruna Lazarini.


DOWNING P-20 a 43_Midia Radical_prefacio e Cap01




Plano de ensino - Produções Midiáticas na Área de Cultura



Para visualizar melhor o arquivo, basta clicar na imagem.

E-mails dos professores TEORIAS DA CULTURA / PRODUÇÕES MIDIÁTICAS NA ÁREA DE CULTURA

Para entrar em contato, se houver necessidade, os e-mails dos professores:

TEORIAS DA CULTURA
Silas Nogueira - singprof@bol.com.br

PRODUÇÕES MIDIÁTICAS NA ÁREA DA CULTURA
Dennis de Oliveira - dennisol@usp.br

terça-feira, 18 de maio de 2010

Arquivos "Teoria da Cultura" - professor Silas

Para acessar os arquivos, basta clicar nos links abaixo.


MIDIA, INFORMAÇÃO E CULTURA


MIDIA


MODERNIDADE



*Arquivos gentilmente enviados por Giovana Prata

Critérios para aprovação no cursos do CELACC

Nota Mínima de 7,00.

-Caso o aluno não atinja a nota mínima esperada, o mesmo
deverá fazer trabalho de recuperação. Esta atividade será passa da pelo professor responsável.
-As notas são divulgadas pela secretaria.

Presença confirmada de 75% nas aulas.

-As faltas serão abonadas somente com a apresentação do atestado médico.
-Trabalho de disciplinas são entregues ao professor.


Entrega do trabalho final: Artigo científico

-Pagamento das mensalidades.
-Ter nota mínima de 7,00 em todas as disciplinas

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Entre no Grupo de Discussão do curso!

Para participar do grupo de discussão do Celacc, restrito a alunos do curso de pós-graduação de "Mídia, Informação e Cultura", basta se inscrever pelo e-mail:
poscelacc-subscribe@yahoogrupos.com.br

Exemplo:
PARA ENTRAR NESTE GRUPO: 

1) Vá para o site do Yahoo! Grupos clicando neste link:

http://br.groups.yahoo.com/i?i=mnrr3fga0pytxzn4hnd2cca3kimpbdxz&e=heldermiranda%40hotmail%2Ecom

(Você precisa ter um e-mail do Yahoo. Se não funcionar, use os comandos para cortar e colar o link acima na
barra de endereço do seu navegador.)

-OU-

2) RESPONDA ao e-mail que você receberá após a subscrição, clicando em "Responder" e depois em "Enviar",
no seu programa de e-mail